De cor âmbar clara, creme médio e aroma inconfundível de gengibre e levemente floral, o chope que leva o nome de um grande jogador irlandês de rugby não decepciona. Pelo contrário. A refrescância da especiaria torna o paladar instigante e curioso, ideal para os dias de verão e calor.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Sobre o chope O’Driscoll
De cor âmbar clara, creme médio e aroma inconfundível de gengibre e levemente floral, o chope que leva o nome de um grande jogador irlandês de rugby não decepciona. Pelo contrário. A refrescância da especiaria torna o paladar instigante e curioso, ideal para os dias de verão e calor.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Noite de muitos prazeres
A noite começou com uma polenta frita recheada com provolone e calabresa e uma porção de pastéis recheados com jacaré, rã, búfalo e avestruz , acompanhados dos chopes Pilsen e Ouro Preto da Falke.
Depois dos aperitivos partimos para os pratos principais:
- Filé de cauda de jacaré ao molho branco e ervas, harmonizada com a cerveja caseira de trigo Carolweiss.
- Lingüiça aberta de jiló ao molho de chantilly de mostarda, harmonizada com a cerveja artesanal Grimor.
- Cubos de avestruz ao molho cheddar (um dos destaques da noite), harmonizado com a Dado Ilex.
- Cordeirinho molhadinho (filé de cordeiro ao molho de pimentões, menta e cachaça) harmonizado com a cerveja Falke Estrada Real.
- E para terminar, Boi pingado (filé de boi ao molho de café e chocolate, acompanhado com chantilly de leite – o grande sucesso de público e crítica) harmonizado com o chopp Falke Ouro Preto.
Para aqueles que ainda não conhecem (tadinhos) o restaurante Rima dos Sabores, ele fica em Belo Horizonte (MG), no bairro Prado (Rua Esmeraldas, 522). É especializado em carnes exóticas e possui uma farta cartela de cervejas artesanais. Para mais informações acesse: http://www.rimadossabores.com.br ou pelo telefone: (31) 3243-7120
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Priming e mídia
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Bélgica - O paraíso da cerveja!
Em Bruxelas, capital do país, até as lojinhas de conveniência são cheias de opções deliciosas. Nos bares, então, os amantes do lúpulo se esbaldam entre bebidas servidas em torneiras ou garrafas
Para o bom entendedor de cerveja, meia palavra não basta. É preciso ver, degustar, sentir o cheiro. Como fazer? Pé na estrada. Se escolher a Alemanha como destino cervejeiro, terá pela frente exemplos de pureza no processo de fabricação e na manipulação dos ingredientes – até lei existe para garantir a idoneidade. Se optar pelo Reino Unido, encontrará a tradição dos pubs e a preocupação com a qualidade e o sabor. A surpresa, porém, fica por conta da Bélgica. Nenhuma outra parte do planeta tem tanta diversidade da bebida: são mais de 1,5 mil rótulos, entre industrializados e artesanais.
Quem aprecia novidades e descobertas no mundo do lúpulo e da cevada descobre o paraíso em Bruxelas, capital do país. A cidade satisfaz gostos singulares e oferece variedade. Tem pilsen, de trigo, lambic, bock, stout, com frutas e até produzidas especificamente por monges. São tantas as alternativas que até as lojas de conveniência precisam de pelo menos duas geladeiras e várias prateleiras para acomodar garrafas das mais variadas cores, formas e proporções. Portanto, escolher um bar para se acomodar e, com toda a calma, apreciar as especialidades da casa faz parte da deliciosa cultura belga.
Para início de conversa, um tour etílico em Bruxelas exige (também) uma certa dose de informação. Perca (ou invista) algumas horinhas em uma cervejaria artesanal ou em um museu para ter uma noção da indústria local. Quem dispuser de pouco tempo para conhecer Bruxelas pode optar pela Brewer’s House, localizada na Grand Place. As instalações da sede da associação dos cervejeiros belgas ficam no subsolo. O visitante tem acesso a instrumentos de fabricação de cerveja e a um vídeo sobre a linha de produção. Em seguida, o dono oferece degustação da Paradise, produzida por ali mesmo.
Com o mínimo de estudo debaixo do braço, está (quase) tudo pronto para explorar o Centro de Bruxelas em busca de pubs aprazíveis e recheados de variedades. Ao deixar para trás a Grand Place, dê uma passadinha na clássica fábrica de chocolates Godiva e forre o estômago para não fazer feio na capital belga. Dê um alô ao Manneken Pis, famosa estátua, e, a partir dali, caminhe pelas ruelas com o olhar atento para bares e restaurantes. Olhe os cardápios nas ruas, dê uma geral nos ambientes e se entregue a um deles.
Vale passar uma tarde no Chez Moeder Lambic. Com o sugestivo lema Beer is the answer (Cerveja é a resposta), o local oferece mesinhas, cadeiras e guarda-sóis na área externa e bancadas de madeira no lado de dentro. O som ambiente é por conta do rock n’ roll. As simpáticas garçonetes falam inglês com fluência e se mostram preparadas para apontar o melhor caminho para os impressionados clientes. Afinal, são 46 opções de cervejas on tap (nas torneiras) e mais de 200 em garrafas. E, uma vez diante de caminhos nunca dantes navegados, melhor se mostrar humilde e pedir ajuda.
É bem provável que a mocinha de jaleco preto sugira um início pelas cervejas leves, com menor graduação alcoólica e de baixa fermentação. Ainda assim, um recado: deixe de lado as belgas mais comuns, como Duvel, Chimay e Stella Artois, pois essas podem ser encontradas em qualquer loja de conveniência local. Prefira, então, alguma mais suave das taps. Se estiver acompanhado, evite escolher as mesmas marcas. Assim, é possível experimentar um maior número de cervejas. Certamente, cada gole será uma descoberta.
A partir desse ponto, é interessante dar espaço à ousadia. Chega a hora de explorar o cardápio das engarrafadas. Só cuide para não se atrapalhar no momento da escolha. Algumas delas custam 200, 250 euros. Mas não se assuste. Há cervejas artesanais na faixa dos 10, 15 euros. Entre elas, uma surpresa: a Tournay Noire, stout encorpada extremamente saborosa. A garrafa fica na mesa e descansa em uma cestinha de palha. Assim como a maioria das cervejas belgas, o cliente bebe em um copo do próprio rótulo. No fim da tarde, melhor voltar ao hotel de metrô, táxi ou ônibus.
Além dos bares especializados e dos restaurantes com dezenas de opções da bebida, Bruxelas oferece lojas com os mais variados badulaques, acessórios e marcas de cervejas locais e internacionais. É a chance de levar para casa alguns mimos cervejeiros e rótulos especiais, acompanhados dos copos. Mas bom mesmo é chegar preparado e bem informado à capital belga para seguir rotas específicas de cervejarias e bares. Para quem aprecia a bebida, há poucos lugares no mundo com tanta opção. Àqueles que embarcarem nessa viagem etílica, (muita) saúde!
Ponto turístico
É o centro geográfico, histórico e comercial da capital belga. Estão ali importantes prédios da arquitetura de Bruxelas, como a Câmara Municipal e o Hôtel de Ville (prefeitura). A cada dois anos, em agosto, a praça abriga tapete feito com milhões de begônias coloridas.
Belgas legítimas
Duvel - É uma das engarrafadas mais populares da Bélgica, além de bastante conhecida internacionalmente. Significa diabo em flamengo. Revela cor amarelo brilhante e espuma cremosa e densa. Tem perfume envolvente e gosto frutado.
Pecheresse - Cerveja especialíssima, que leva 30% de suco de pêssego. É do tipo lambic, fermentada naturalmente a partir de micro-organismos de regiões específicas da Bélgica. O rótulo da cerveja chama a atenção pela imagem de uma mulher desenhada em estilo art nouveau.
Turnay Noire - Para apaixonados por cervejas do tipo stout, como a Guinness. Servida em uma charmosa garrafa escura, leva na composição apenas ingredientes naturais. Passa por dupla fermentação, a última delas na própria garrafa. Tem sabor forte e marcante. A graduação alcoólica chega a 7,6%.
Chimay - É produzida pela Ordem Trapista, de monges cervejeiros que mantêm cervejarias dentro de monastérios na Bélgica. São quatro variedades: vermelha, azul, branca e dourada. Têm sabor e graduação alcoólica bem diferentes. A azul, por exemplo, tem 9% de álcool na composição.
Delirium Tremens - A cerveja do elefante rosado tem gosto marcante e alta graduação alcoólica (9%), além de espuma cremosa e densa. Começou a ser produzida em 1989 e, nove anos depois, recebeu medalha de ouro em uma competição cervejeira em Chicago, nos Estados Unidos. A garrafa clara imita cerâmica.
Roteiro da loura
Brewers’ House
http://www.beerparadise.be/
Bier Temple
http://www.biertempel.be/
Moeder Lambic
http://www.moederlambic.eu/
domingo, 24 de outubro de 2010
Oktoberfest em Nova Lima
A recepção foi maravilhosa e o clima de festa alemã foi garantido por trajes típicos, comidas típicas, alemães típicos e, é claro, muita cerveja.
Todos os meses, a Pfeiffer Bräu realiza eventos comemorativos. Os interessados em saber mais podem acessar o seu site: http://www.pfeifferbrau.com/
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Artigos para cervejeiros
Ode à loura gelada
Os bravos precisam apenas de um copo humilde, uma cerveja gelada - de preferência barata - e de um abridor. Na ausência da ferramenta vale até improvisar, forçando a tampinha contra a mesa ou uma beirada saliente.
Porém, há quem goste de muita bossa para beber e, por isso, confere ao processo o status de um nobre rito, que pode incluir garrafa de quase R$ 200 e um abridor que custa mais que um engradado.
Veja a galeria de produtos:
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Reportagem - Cerveja à brasileira
Colheita de cevada no país deve chegar a 250 mil toneladas. Indústria cervejeira pode pagar mais por grãos de qualidade
O país vai colher mais cevada este ano. As lavouras do cereal no Brasil foram beneficiadas pelo inverno relativamente seco e pela primavera com baixa umidade e boa luminosidade. No total, foram cerca de 80 mil hectares semeados. E o resultado será positivo: a expectativa é alcançar 250 mil toneladas colhidas em terras brasileiras, com alta de 66% sobre a safra de 2009, de 150 mil toneladas. A colheita, que já teve início em São Paulo, deve ser iniciada antes do fim do mês na Região Sul, que registra 97% da área plantada. Em Minas Gerais também há registro de plantio, mas ainda muito incipiente.
A cevada, como os demais cereais de inverno, depende das condições climáticas. O maior problema é a chuva na época da colheita. Nas últimas três safras, obteve bom rendimento, mas a baixa qualidade do grão não atingiu os padrões exigidos pela indústria cervejeira, a maior consumidora do cereal. No ano passado, metade da colheita foi destinada à alimentação animal, com preços até 20% abaixo da cotação do milho.
A colheita de cevada na Região Sul fica na média de 3 mil kg/ha. A cevada no Paraná, com área cultivada de 45 mil hectares, foi prejudicada pela seca na fase reprodutiva e por doenças, como ferrugem da folha e oídio, que danifica o tecido e diminui a fotissíntese.
Segundo o pesquisador da Embrapa Trigo Euclydes Minella, o cuidado a partir de agora será com manchas foliares, principalmente a marrom e a giberela, que podem ser favorecidas pela elevação da temperatura e da umidade. Ele acredita que a aplicação preventiva de fungicidas apropriados pode ajudar a evitar danos.
A cevada produzida no Brasil é empregada na transformação do malte, desde que os grãos apresentem algumas características como umidade abaixo de 15%, poder germinativo e classificação comercial. Para reduzir perdas, a colheita deve ser feita em dias secos, evitando as primeiras horas do dia. A máquina colheitadeira deve ser bem regulada para minimizar perda de grãos retidos na espiga, quebra ou descascamento. O ciclo mais curto da cevada permite a colheita antes dos outros cereais de inverno, como aveia, canola, triticale e trigo, otimizando máquinas e mão de obra e possibilitando adiantamento da semeadura da safra de verão.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Cerveja artesanal ganha cada vez mais espaço na mídia
http://www1.folha.uol.com.br/comida/814148-producao-caseira-de-cerveja-vira-frisson-em-sao-paulo.shtml
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Curiosidade - conheça o sabonete de cerveja
Os amantes de cerveja já podem tomar banho com a bebida: foi lançado o Beer Soap, um sabonete feito de lager e malte (tipos de matéria-prima de cerveja). Há quatro tipos: Stella Artois (azul), Newcastle Brown Ale (salmão), Kronenbourg 1664 (amarelo) e Guinness Draught (rosa). O fabricante assegura que você não vai ficar cheirando a bêbado, mesmo porque há outras fragrâncias misturadas como pinho, lavanda e cedro. Sai por 4,99 libras no site Firebox.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Semana da Cultura Cervejeira
Confira a programação:
• 27/09 – Segunda-Sem-Lei Especial com promoção dos chopes Falke F5, Falke Weiss, Falke Monasterium Olimpo e Wäls Trippel;
• 28/09 – Mesa Redonda com personalidades do segmento cervejeiro mineiro e especial homebrewers mineiros;
• 29/09 – Aniversário de 4 Anos da Confraria da Cerveja de Belo Horizonte, com degustações e harmonizações especiais para a data;
• 30/09 – Cerveja Grimor e Confraria da Cerveja oferecem Clube do LP tocando rock anos 60.
Nos vemos lá?
§11!!!
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
A vez da levedura
O levedo é um fungo microscópico cujo nome botânico é Sacchamromyces. Durante o processo de fermentação, consome açúcares fermentáveis e produz álcool e gás carbônico. Embora existam centenas de tipos de levedo, a maioria deles não é apropriada para a fabricação da bebida. Para essa finalidade, são usadas as Saccharomyces cerevisiae, e variantes como Carlsbergensis ou uvarum.
De modo geral, podemos classificar as variações cervejeiras de Saccharomyces em dois tipos funcionais:
Leveduras de alta fermentação: Formam as cervejas de fermentação de superfície, pois as leveduras flutuam no líquido. Utilizadas em processos fermentativos entre 15 e 25°C. Produzem aromas típicos frutados e, em alguns casos, condimentados. Não fermentam bem a temperaturas mais baixas. Dentro das cervejas deste tipo de fermentação estão: Bitter Ale, cervejas Belgas de Abadia, Porter, Stout, Pale Ale, Weissbier.
Leveduras de baixa fermentação: Estes fermentos se instalam na parte inferior do recipiente. São ativas a temperaturas mais baixas, entre 9 a 15°C para produzir estilos mais neutros do ponto de vista de aromas da fermentação, como as pilsen. Outros estilos de cervejas são a Bock, Dortmunder, Munchen.
Processo de fabricação de leveduras no Brasil:
As leveduras são recebidas em caminhões de aço inox próprios para transporte de produtos alimentícios. Em seguida, são analisadas e estocadas em um tanque de inox com isolamento térmico e, mais tardar, conduzidos a uma etapa de lavagem em que são eliminados compostos que podem dar um sabor amargo ao produto final.
A levedura lavada é encaminhada para um processo de autólise. Nessa fase, realizada sob temperatura e pH controlados, ocorre uma reação enzimática e conseqüente ruptura das células, cuja velocidade e eficiência podem ser potencializadas pelo sal, que atua como catalisador da reação, acelerando a velocidade e melhorando a eficiência do rompimento das células.
Depois disso, é levada para um grupo de máquinas onde o extrato é separado da parede celular. O extrato é pasteurizado e concentrado e, por fim, comercializado nas formas líquida, em pasta, semi-pasta, em pó - quando secado em spray drier – ou misturado com condimentos.
Todo o processo de fabricação dura em média 32 horas e cada tipo de extrato possui uma variação de matéria seca e de teor de sal. O líquido tem 50% a 65% de matéria seca, o em semi-pasta tem 70% e o em pasta 80%. Já o em pó apresenta uma porcentagem de 96%. Em função disso, têm diferenças de preços e aplicações.
O sabor e o aroma da cerveja são muito complexos. Não só o malte, lúpulo e água têm um impacto sobre o sabor. O mesmo acontece com a síntese de fermento, que faz subprodutos durante a fermentação e maturação. A levedura é responsável por um grande número de compostos aromáticos , tais como:
- acetaldeído (aroma de maçã verde)
- diacetil (sabor ou aroma de amanteigado, manteiga)
- sulfureto de dimetilo (DMS) (sabor ou aroma de milho doce, cozido veggies)
- cravo (que lembra caráter picante do cravo)
- estery frutado / (sabor e aroma de banana, morangos, maçãs ou outras frutas)
- medicamentos (químicos ou de caracteres fenólicos)
- fenólicos (sabor e aroma de remédios, plásticos, Band-Aids, fumo ou cravinho)
- solvente (lembra acetona ou laca)
- enxofre (lembra ovos podres ou queimados encontrados)
domingo, 5 de setembro de 2010
Encontro em Tiradentes
A mestre cervejeira Cilene Saorin, que inspirou a criação da Confece, foi uma das convidadas a ministrar um curso sobre "Introdução à Cultura das Cervejas", no Mercado da Cultura e Gastronomia, montado na praça da Rodoviária. É claro que não podíamos deixar de marcar presença.
A propósito, deixo registrada também a participação do homebrewer Felipe Viegas, da Taberna do Vale, no evento "Cervejas & Harmonizações - Uma gostosa mistura de cervejas e aperitivos", realizado no Centro Gastronômico Senac. E registro ainda para a Falke Bier com a Falke Estrada Real em Tiradentes - em programação paralela ao Festival.
Segue abaixo foto do meu encontro com a mestre Cilene:
sábado, 28 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
O papel do lúpulo na fabricação da cerveja
Para quem não sabe, lúpulos são plantas que podem ser machos ou fêmeas. As plantas macho são utilizadas para reprodução (fertilização) e não têm aplicação na cerveja. Já as plantas fêmeas produzem um cone de lúpulo que contém as propriedades químicas que são utilizadas no processo de fabricação de cerveja. Esse material é conhecido por lupulina.
Existem basicamente dois tipos de lúpulo: o aromático e o amargor.
Os lúpulos aromáticos são caracterizados por terem teores ácidos alfa baixos, níveis mais altos de ácidos beta e um perfil de óleo associado a bom aroma. Esses lúpulos geralmente são usados como lúpulos de acabamento ou condicionadores e são adicionados ao mosto normalmente nos minutos finais da fervura.
Lúpulos amargos possuem um nível bem mais elevado de ácidos alfa do que de ácidos beta. Esses geralmente são utilizados no processo de fervura para extração do amargor.
Existem algumas variedades que são consideradas “duais” como, por exemplo, o Northern Brewer, Cluster entre outras.
Na reunião de agosto, vimos as farias formas de acondicionamento do lúpulo. Os mais comuns, porém, são os produtos em pellets (muito usados pelos produtores artesanais) e em extratos.
A utilização do lúpulo (Humulus lupulus) tornou-se popular nas cervejarias no século XVI e é considerado o principal aditivo de aroma e paladar da cerveja, contribuindo também para a sua estabilidade microbiológica e físico-química.
Vimos, ainda, formas de estocagem e os diversos tipos de lúpulo existentes. A tecnologia atualmente existente permite isolar os diversos componentes do lúpulo, de modo a obter diferentes produtos, que podem ser concentrados de ácidos alfa puros (que cedem ao mosto ou cerveja o paladar amargo), concentrado de ácidos beta e óleos essenciais (cedem à cerveja o aroma típico de lúpulo).
Estudamos em detalhe as fichas de descrição e qualificação do lúpulo, que envolvem linhagem, maturidade, rendimento, modo de crescimento, reações à colheita e doenças, secagem, empacotamento, estrutrua do cone, lupulina, aroma, porcentagem de ácidos alfa e beta, co-humuleno, armazenagem, conteúdo de óleo, etc.
Debatemos também sobre os processos de First Wort Hopping (lupulagem do primeiro mosto) e o Dry-Hopping. E, por fim, vimos duas receitas de cerveja: Índia Pale Ale e Pilsen, para identificar as diferenças na produção.
Degustação da noite:
1. Bombardier Premium Bitter: Cerveja estilo English Pale Ale / Extra Special Bitter. Apresentou média carbonatação, boa transição, sem partículas suspensas. Cor âmbar, brilhante, aroma equilibrado de malte e lúpulo, excelente drinkability, amargor moderado, médio corpo. 5,2% Álcool. Agradou muito.
2. Pilsner Urquel: Creme e transição médias. Dourada, brilhante. Aroma de lúpulo marcante. Sabor intenso e persistente. 4,4% Álcool. Presente da Mamãe Bebidas!
3. Ruddles County: Special / Premium Bitter, tem presença forte de lúpulo aromático. Muito carbonatada, vívida. Linda apresentação. Muito cremosa, mas um pouco aguada. Cor cobre / avermelhado brilhante. Boa transição, muito amarga.
4. Urthel Dark Ale: Boa carbonatação, bem encorpada. Doce moderado. Toffe, uva passa, licor chocolate. Partículas suspensas. Oleosa. 7,5 % Alcool.
5. Flying Dog India Pale Ale: IBU 60 e 7,1% Álcool. Explosão de lúpulo. Borbulhante.
Escala de IBU (International Biterness Unit):
Somente como referência, as cervejas brasileiras mais populares, do estilo Standard American Lager, tem de 8 a 15 IBU, que é a escala em que se mede o amargor da cerveja. Uma verdadeira pilsen tem de 35 a 45. Alguns estilos, como a Flying Dog IPA, são hiperlupulados e podem ter de 60 a incríveis 120 IBU. Já as cervejas estilo lambic possuem, no máximo, 10 IBU.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, seguem nossas fontes de pesquisa:
* Cervesia: Matthias R. Reinold
* Wikipedia
* WE Consultoria
* Cerveja artesanal
* How to Brew, de John Palmer
terça-feira, 27 de julho de 2010
Formação Confece
-Ingrid Paulsen - presidente
-Eulene Hemétrio - vice-presidente
-Luisane Vieira - diretora de produção
-Ludmilla Fonttainha - diretora de comunicação
-Lígia de Matos - assessora de comunicação
-Graziela Sarreiro - diretora financeira
-Clarissa Mendes - diretora jurídica
-Juliana Pimenta - diretora de eventos
-Adriana Santana - assessora de eventos
-Watylla Vargas - diretora comercial
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Muito sobre malte
Tivemos uma noite muito rica e instrutiva. Fomos recebidas pela confreira Adriana em sua casa, para maior conforto dos convidados e ouvimos a palestra sobre o malte. Fábio nos mostrou detalhadamente as formas de cultivo, a estrutura química e os diferentes tipos de malte, além de informações sobre armazenagem e logística.
Fábio explicou para nós tudo sobre o malte
E depois da aula, muita confraternização. Detalhe para o nosso convidado de honra, o padrinho Falcone (de jaqueta com detalhe em amarelo)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Aniversário Pão e cerveja
No dia 29 de maio, o programa Pão e Cerveja, da jornalista e amiga Fabiana Arreguy, completou um ano no ar com muita cerveja boa e debate de alto nível. Transmitido ao vivo da nanocervejaria Kud Bier, no Jardim Canadá, teve duração de duas horas e depois foi só festa.
O espaço foi invadido por cervejeiros artesanais e apreciadores de cerveja de qualidade. Ao som de música e tira gostos típicos alemães, foi uma tarde mais que agradável, onde foi possível encontrar amigos do mundo cervejeiro, trocar experiências e conhecer um pouquinho das “braçagens artesanais” que estão sendo feitas pelos amantes dessa bebida cada vez mais apreciada. E claro, não poderíamos ficar fora dessa grande oportunidade de degustar produções de toda parte do estado!
Muito cobrada por todos os colegas cervejeiros, infelizmente não pudemos disponibilizar a Conceição, mas daqui a uns dias já estaremos com ela nas mãos, apreciando a terceira edição da nossa pioneira!
Fazeção 3
Além de toda tecnologia envolvida para facilitar o processo, ainda tivemos uma verdadeira aula sobre todas as etapas, ministrada de maneira descontraída e simples, pelos amigos Falcone (sempre!), Lela e Patrus.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Confece na Expocachaça
Veja mais informações:
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Ambev busca candidatos a mestres cervejeiros
Estudantes de todo o país, formados desde o segundo semestre de 2008 ou cursando o último ano dos cursos de engenharia, química, farmácia, agronomia e biologia podem se inscrever até o dia 20 de junho pelo site www.traineeindustrialambev.com.br , que será lançado nesta quinta-feira, 20/05. A página também hospedará blogs de profissionais que ingressaram na companhia como trainees, pelo programa já mantido pela companhia há 19 anos, e hoje são mestres cervejeiros e engenheiros industriais da empresa.
O salário inicial é de R$ 3.700,00 mais benefícios como assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale refeição, vale transporte e 14º salário, entre outros.
Mais informações sobre o processo estarão disponíveis a partir desta quinta no site www.traineeindustrialambev.com.br.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Equipamentos de fabricação
Antes de começar a degustação dirigida pela confreira Clarissa, experimentamos a primeira cerveja fabricada pela confreira Watylla, recém-chegada no grupo. A cerva, uma Pale Ale, impressionou e foi uma das preferidas da noite.
Logo em seguida, com efeitos onomatopéicos, desenhos e muitas metáforas, Henrique traduziu com maestria diversos processos e tirou dúvidas que pairavam sobre nossas cabeças sobre os equipamentos de produção.
Simultaneamente, passamos para as cervejas oficiais da noite. Dessa vez, porém, não fizemos uma degustação como de costume, para focarmos nossa atenção ao tema do encontro. Foram elas:
1. Lucan Export
Estilo: Bohemian Pilsener
Teor alcoólico: 5,3%
País: República Tcheca
2. Pauwel Kwak
Estilo: Belgian Strong Ale
Teor alcoólico: 8,4%
País: Bélgica
OBS: É do mesmo fabricante da cerveja Deus - a cervejaria Bosteels.
3. Green's Herald
Estilo: Standard Bitter
Teor alcoólico: 4%
País: Inglaterra
OBS: Cerveja sem glútem, refermentada naturalmente.
4. Murphy's Irish Stout
Estilo: Dry Stout
Teor alcoólico: 4%
País: Irlanda
OBS: Possui o tradicional sistema Draughtflow, responsável por criar uma espuma extremamente cremosa. Utiliza malte torrado e malte de chocolate na sua produção.
E, para desfecho da noite... uma preciosidade do chef Adriano: torta de Ferrero. Espetacular!
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Um brinde à Abradeg!
Ontem, a Confece se reuniu com Pedro Padilha, vice-presidente da entidade, para conhecer melhor os objetivos da Abradeg e apoiar o fomento da cultura cervejeira no Brasil. O encontro aconteceu no Frei Tuck, ao som espetacular do Club do Vinil, com o melhor da música instrumental.
A empolgação de Pedro é contagiante e sua organização mostra o cuidado que a Abradeg está tendo em gerir um projeto tão ousado e com tanto potencial de crescimento.A associação já nasce com uma missão bem desenhada, que é promover a Degustação de Cerveja e a produção de cerveja artesanal e industrial nos planos científicos, tecnológicos, artísticos, didáticos e de Cultura geral, em atividades no Brasil e Exterior.
A entidade pretende ser reconhecida como uma entidade de classe forte e legítima, além de representar uma referência em cursos, serviços e soluções para o aprimoramento da profissão do Degustador de Cerveja (Beer Sommelier) no Brasil.
Se continuar assim, vai conseguir logo atingir seus objetivos. Já de cara, ele contou de uma porção de eventos já organizados no Rio, como uma degustação especialíssima feita no Castelo do Vinho.
Pedro contou também a novidade quentinha de que temos um novo representante da Abradeg em Minas: o homebrew Rodrigo Lemos.
Desejanhos toda a sorte à Abradeg e parabenizamos seus dirigentes pela brilhante iniciativa.
Estamos juntos nessa!
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terça-feira, 20 de abril de 2010
Preços de chopp em BH
CHOPP PREÇO TELEFONE
Ashby 225,00 3421-7028
Wäls 230,00 3378-6780
Trovense 240,00 3378-6780
Brusk 250,00 8789- 4955
Malta 250,00 3284-2727
Kaiser 300,00 3327-1300
Germana 310,00 2512-3999
Backer 325,00 3223-9554
Brahma 325,00 3223-9554
Albano's (Antarctica) 335,00 3281-8606
Antarctica 350,00 3378-6780
Krug Bier 350,00 3507-0777
Falke Bier 445,00 3378-6780
Atualização: 23/04/2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
4ª Reunião do Ano - Novidades à Vista
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Harmonização Devassa
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Minas quer ser também o Estado da cerveja
O circuito promete ser um dos grandes atrativos turísticos do Estado para 2014. Entre um jogo e outro, será possível visitar diversos produtores e bares especializados, que já estão investindo pesado na diversificação de estilos de cerveja e na criação de ambientes especiais de degustação.
Veja mais no blog: Belo Horizonte de olho em 2014
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Um super presente
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Semana Santa com cerveja
Com uma carta excepcional de cervejas, o local impressiona pelo bom atendimento e instalações minuciosamente decoradas.
Na mesa, claro, deliciosas cervejas...
... acompanhadas pela famosa coxinha do Frangó.
Taí a dica. Vale a pena conferir!
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