segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sobre o chope O’Driscoll

Galera.. Imaginem uma cerveja leve, refrescante, que no primeiro gole traz aquela sensação gostosa de quero mais? Se essa é a definição incontestável da O’Driscoll, imagine o que o chope não proporciona? Nós tivemos o prazer de degustar essa maravilha, feita pelo amigo João Becker.

De cor âmbar clara, creme médio e aroma inconfundível de gengibre e levemente floral, o chope que leva o nome de um grande jogador irlandês de rugby não decepciona. Pelo contrário. A refrescância da especiaria torna o paladar instigante e curioso, ideal para os dias de verão e calor.

Como disse uma das confreiras, a Ingrid: “daquele tipo de bebida para tomar na beira da piscina ou na praia”. De maneira suave, e marcante ao mesmo tempo, o gengibre e o lúpulo presentes fazem de um simples gole de O’Driscoll uma experiência única, imperdível.

OBS: o texto é de nossa Diretora Ludmilla Fonttainha, mas a opinião é de todas que tomaram a cerveja e o chope!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Noite de muitos prazeres

Gente, como prometido, eis o maravilhoso cardápio que degustamos no Rima dos Sabores, em nossa reunião de novembro. Ele vale um post à parte pois foi realmente caprichado pelo nosso querido amigo e chef da casa, Juliano Caldeira.

A noite começou com uma polenta frita recheada com provolone e calabresa e uma porção de pastéis recheados com jacaré, rã, búfalo e avestruz , acompanhados dos chopes Pilsen e Ouro Preto da Falke.

Depois dos aperitivos partimos para os pratos principais:

- Filé de cauda de jacaré ao molho branco e ervas, harmonizada com a cerveja caseira de trigo Carolweiss.

- Lingüiça aberta de jiló ao molho de chantilly de mostarda, harmonizada com a cerveja artesanal Grimor.

- Cubos de avestruz ao molho cheddar (um dos destaques da noite), harmonizado com a Dado Ilex.

- Cordeirinho molhadinho (filé de cordeiro ao molho de pimentões, menta e cachaça) harmonizado com a cerveja Falke Estrada Real.

- E para terminar, Boi pingado (filé de boi ao molho de café e chocolate, acompanhado com chantilly de leite – o grande sucesso de público e crítica) harmonizado com o chopp Falke Ouro Preto.

Para aqueles que ainda não conhecem (tadinhos) o restaurante Rima dos Sabores, ele fica em Belo Horizonte (MG), no bairro Prado (Rua Esmeraldas, 522). É especializado em carnes exóticas e possui uma farta cartela de cervejas artesanais. Para mais informações acesse: http://www.rimadossabores.com.br ou pelo telefone: (31) 3243-7120

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Priming e mídia

Oi gente,

vamos à atualização. A última reunião da Confece foi sobre o tema Priming, realizada no dia 03 de novembro no restaurante Rima dos Sabores (bairro Prado - BH - MG), com a presença de nosso amigo e padrinho Marco Falcone, que nos passou algumas boas informações e fórmulas para nunca perdermos o "ponto" da cerveja.

Durante a reunião, regada aos mais deliciosos rótulos de cervejas artesanais e carnes exóticas deliciosamente preparadas pelo chef Juliano (depois daremos mais detalhes do menu), recebemos a visita do fotógrafo Nélio Rodrigues, da revista Viver Brasil.

O mundo cervejeiro é capa da edição de novembro da revista. Deem uma olhada:

Outras rodadas - Produção de cerveja artesanal em Minas dá salto em produção e revela um consumidor sedento por novos sabores


Onde encontrar cervejas artesanais na grande BH

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bélgica - O paraíso da cerveja!

Gente!!! Vejam a reportagem que saiu no Caderno de Turismo do Jornal Estado de Minas esta semana. Outubro é mesmo o mês da cerveja!!!

Em Bruxelas, capital do país, até as lojinhas de conveniência são cheias de opções deliciosas. Nos bares, então, os amantes do lúpulo se esbaldam entre bebidas servidas em torneiras ou garrafas

Para o bom entendedor de cerveja, meia palavra não basta. É preciso ver, degustar, sentir o cheiro. Como fazer? Pé na estrada. Se escolher a Alemanha como destino cervejeiro, terá pela frente exemplos de pureza no processo de fabricação e na manipulação dos ingredientes – até lei existe para garantir a idoneidade. Se optar pelo Reino Unido, encontrará a tradição dos pubs e a preocupação com a qualidade e o sabor. A surpresa, porém, fica por conta da Bélgica. Nenhuma outra parte do planeta tem tanta diversidade da bebida: são mais de 1,5 mil rótulos, entre industrializados e artesanais.

Quem aprecia novidades e descobertas no mundo do lúpulo e da cevada descobre o paraíso em Bruxelas, capital do país. A cidade satisfaz gostos singulares e oferece variedade. Tem pilsen, de trigo, lambic, bock, stout, com frutas e até produzidas especificamente por monges. São tantas as alternativas que até as lojas de conveniência precisam de pelo menos duas geladeiras e várias prateleiras para acomodar garrafas das mais variadas cores, formas e proporções. Portanto, escolher um bar para se acomodar e, com toda a calma, apreciar as especialidades da casa faz parte da deliciosa cultura belga.

Para início de conversa, um tour etílico em Bruxelas exige (também) uma certa dose de informação. Perca (ou invista) algumas horinhas em uma cervejaria artesanal ou em um museu para ter uma noção da indústria local. Quem dispuser de pouco tempo para conhecer Bruxelas pode optar pela Brewer’s House, localizada na Grand Place. As instalações da sede da associação dos cervejeiros belgas ficam no subsolo. O visitante tem acesso a instrumentos de fabricação de cerveja e a um vídeo sobre a linha de produção. Em seguida, o dono oferece degustação da Paradise, produzida por ali mesmo.

Com o mínimo de estudo debaixo do braço, está (quase) tudo pronto para explorar o Centro de Bruxelas em busca de pubs aprazíveis e recheados de variedades. Ao deixar para trás a Grand Place, dê uma passadinha na clássica fábrica de chocolates Godiva e forre o estômago para não fazer feio na capital belga. Dê um alô ao Manneken Pis, famosa estátua, e, a partir dali, caminhe pelas ruelas com o olhar atento para bares e restaurantes. Olhe os cardápios nas ruas, dê uma geral nos ambientes e se entregue a um deles.

Vale passar uma tarde no Chez Moeder Lambic. Com o sugestivo lema Beer is the answer (Cerveja é a resposta), o local oferece mesinhas, cadeiras e guarda-sóis na área externa e bancadas de madeira no lado de dentro. O som ambiente é por conta do rock n’ roll. As simpáticas garçonetes falam inglês com fluência e se mostram preparadas para apontar o melhor caminho para os impressionados clientes. Afinal, são 46 opções de cervejas on tap (nas torneiras) e mais de 200 em garrafas. E, uma vez diante de caminhos nunca dantes navegados, melhor se mostrar humilde e pedir ajuda.

É bem provável que a mocinha de jaleco preto sugira um início pelas cervejas leves, com menor graduação alcoólica e de baixa fermentação. Ainda assim, um recado: deixe de lado as belgas mais comuns, como Duvel, Chimay e Stella Artois, pois essas podem ser encontradas em qualquer loja de conveniência local. Prefira, então, alguma mais suave das taps. Se estiver acompanhado, evite escolher as mesmas marcas. Assim, é possível experimentar um maior número de cervejas. Certamente, cada gole será uma descoberta.

A partir desse ponto, é interessante dar espaço à ousadia. Chega a hora de explorar o cardápio das engarrafadas. Só cuide para não se atrapalhar no momento da escolha. Algumas delas custam 200, 250 euros. Mas não se assuste. Há cervejas artesanais na faixa dos 10, 15 euros. Entre elas, uma surpresa: a Tournay Noire, stout encorpada extremamente saborosa. A garrafa fica na mesa e descansa em uma cestinha de palha. Assim como a maioria das cervejas belgas, o cliente bebe em um copo do próprio rótulo. No fim da tarde, melhor voltar ao hotel de metrô, táxi ou ônibus.

Além dos bares especializados e dos restaurantes com dezenas de opções da bebida, Bruxelas oferece lojas com os mais variados badulaques, acessórios e marcas de cervejas locais e internacionais. É a chance de levar para casa alguns mimos cervejeiros e rótulos especiais, acompanhados dos copos. Mas bom mesmo é chegar preparado e bem informado à capital belga para seguir rotas específicas de cervejarias e bares. Para quem aprecia a bebida, há poucos lugares no mundo com tanta opção. Àqueles que embarcarem nessa viagem etílica, (muita) saúde!

Ponto turístico

É o centro geográfico, histórico e comercial da capital belga. Estão ali importantes prédios da arquitetura de Bruxelas, como a Câmara Municipal e o Hôtel de Ville (prefeitura). A cada dois anos, em agosto, a praça abriga tapete feito com milhões de begônias coloridas.

Belgas legítimas

Duvel -
É uma das engarrafadas mais populares da Bélgica, além de bastante conhecida internacionalmente. Significa diabo em flamengo. Revela cor amarelo brilhante e espuma cremosa e densa. Tem perfume envolvente e gosto frutado.

Pecheresse - Cerveja especialíssima, que leva 30% de suco de pêssego. É do tipo lambic, fermentada naturalmente a partir de micro-organismos de regiões específicas da Bélgica. O rótulo da cerveja chama a atenção pela imagem de uma mulher desenhada em estilo art nouveau.

Turnay Noire - Para apaixonados por cervejas do tipo stout, como a Guinness. Servida em uma charmosa garrafa escura, leva na composição apenas ingredientes naturais. Passa por dupla fermentação, a última delas na própria garrafa. Tem sabor forte e marcante. A graduação alcoólica chega a 7,6%.

Chimay - É produzida pela Ordem Trapista, de monges cervejeiros que mantêm cervejarias dentro de monastérios na Bélgica. São quatro variedades: vermelha, azul, branca e dourada. Têm sabor e graduação alcoólica bem diferentes. A azul, por exemplo, tem 9% de álcool na composição.

Delirium Tremens - A cerveja do elefante rosado tem gosto marcante e alta graduação alcoólica (9%), além de espuma cremosa e densa. Começou a ser produzida em 1989 e, nove anos depois, recebeu medalha de ouro em uma competição cervejeira em Chicago, nos Estados Unidos. A garrafa clara imita cerâmica.

Roteiro da loura

Brewers’ House
http://www.beerparadise.be/

Bier Temple
http://www.biertempel.be/

Moeder Lambic
http://www.moederlambic.eu/

domingo, 24 de outubro de 2010

Oktoberfest em Nova Lima

No último fim de semana fomos todas convidadas a comparecer à Oktoberfet realizada pela cervejaria Pfeiffer Bräu, em sua sede, em Nova Lima.

A recepção foi maravilhosa e o clima de festa alemã foi garantido por trajes típicos, comidas típicas, alemães típicos e, é claro, muita cerveja.


Todos os meses, a Pfeiffer Bräu realiza eventos comemorativos. Os interessados em saber mais podem acessar o seu site: http://www.pfeifferbrau.com/

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Artigos para cervejeiros

Não sei se é coincidência ou se estamos naquela época do ano, mas o fato é que os jornais estão mesmo dando espaço para a cultura cervejeira e a vez agora é do Jornal Estado de Minas e sua galeria de produtos para os amantes da bebida (com um certo juízo de valor, diga-se de passagem):

Ode à loura gelada

Os bravos precisam apenas de um copo humilde, uma cerveja gelada - de preferência barata - e de um abridor. Na ausência da ferramenta vale até improvisar, forçando a tampinha contra a mesa ou uma beirada saliente.

Porém, há quem goste de muita bossa para beber e, por isso, confere ao processo o status de um nobre rito, que pode incluir garrafa de quase R$ 200 e um abridor que custa mais que um engradado.

Veja a galeria de produtos:

http://www.em.com.br/app/galeria-de-fotos/2010/10/19/interna_galeriafotos,742/ode-a-loura-gelada.shtml

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reportagem - Cerveja à brasileira

Para os interessados no tema, saiu publicada na edição de hoje (Agropecuário do Estado de Minas) uma reportagem sobre a safra de cevada no Brasil. Sempre vale replicar!

Colheita de cevada no país deve chegar a 250 mil toneladas. Indústria cervejeira pode pagar mais por grãos de qualidade

O país vai colher mais cevada este ano. As lavouras do cereal no Brasil foram beneficiadas pelo inverno relativamente seco e pela primavera com baixa umidade e boa luminosidade. No total, foram cerca de 80 mil hectares semeados. E o resultado será positivo: a expectativa é alcançar 250 mil toneladas colhidas em terras brasileiras, com alta de 66% sobre a safra de 2009, de 150 mil toneladas. A colheita, que já teve início em São Paulo, deve ser iniciada antes do fim do mês na Região Sul, que registra 97% da área plantada. Em Minas Gerais também há registro de plantio, mas ainda muito incipiente.

A cevada, como os demais cereais de inverno, depende das condições climáticas. O maior problema é a chuva na época da colheita. Nas últimas três safras, obteve bom rendimento, mas a baixa qualidade do grão não atingiu os padrões exigidos pela indústria cervejeira, a maior consumidora do cereal. No ano passado, metade da colheita foi destinada à alimentação animal, com preços até 20% abaixo da cotação do milho.

A colheita de cevada na Região Sul fica na média de 3 mil kg/ha. A cevada no Paraná, com área cultivada de 45 mil hectares, foi prejudicada pela seca na fase reprodutiva e por doenças, como ferrugem da folha e oídio, que danifica o tecido e diminui a fotissíntese.

Segundo o pesquisador da Embrapa Trigo Euclydes Minella, o cuidado a partir de agora será com manchas foliares, principalmente a marrom e a giberela, que podem ser favorecidas pela elevação da temperatura e da umidade. Ele acredita que a aplicação preventiva de fungicidas apropriados pode ajudar a evitar danos.

A cevada produzida no Brasil é empregada na transformação do malte, desde que os grãos apresentem algumas características como umidade abaixo de 15%, poder germinativo e classificação comercial. Para reduzir perdas, a colheita deve ser feita em dias secos, evitando as primeiras horas do dia. A máquina colheitadeira deve ser bem regulada para minimizar perda de grãos retidos na espiga, quebra ou descascamento. O ciclo mais curto da cevada permite a colheita antes dos outros cereais de inverno, como aveia, canola, triticale e trigo, otimizando máquinas e mão de obra e possibilitando adiantamento da semeadura da safra de verão.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cerveja artesanal ganha cada vez mais espaço na mídia

A cultura cervejeira está ganhando um bom espaço! Esta semana, a Folha de São Paulo publicou matéria de página inteira sobre fabricação de cerveja artesanal. Quem quiser conferir acesse o link:

http://www1.folha.uol.com.br/comida/814148-producao-caseira-de-cerveja-vira-frisson-em-sao-paulo.shtml

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Curiosidade - conheça o sabonete de cerveja

Agora já é possível tomar banho de Stella Artois ou Guinness! Saiu uma nota curiosa na revista Casa e Jardim sobre sabonetes feitos com cerveja:

Os amantes de cerveja já podem tomar banho com a bebida: foi lançado o Beer Soap, um sabonete feito de lager e malte (tipos de matéria-prima de cerveja). Há quatro tipos: Stella Artois (azul), Newcastle Brown Ale (salmão), Kronenbourg 1664 (amarelo) e Guinness Draught (rosa). O fabricante assegura que você não vai ficar cheirando a bêbado, mesmo porque há outras fragrâncias misturadas como pinho, lavanda e cedro. Sai por 4,99 libras no site Firebox.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Semana da Cultura Cervejeira

Começa hoje a Semana da Cultura Cervejeira de Minas Gerais, que vai até esta quinta-feira, dia 30 de setembro. O evento acontece no Frei Tuck Slow Bier, ponto de encontro típico e famoso entre os apreciadores da bebida em BH. Na programação muita cerveja boa, música top, harmonizações especiais e debates sobre esse assunto, que atrai cada vez mais adeptos em todo o mundo.


Confira a programação:

• 27/09 – Segunda-Sem-Lei Especial com promoção dos chopes Falke F5, Falke Weiss, Falke Monasterium Olimpo e Wäls Trippel;
• 28/09 – Mesa Redonda com personalidades do segmento cervejeiro mineiro e especial homebrewers mineiros;
• 29/09 – Aniversário de 4 Anos da Confraria da Cerveja de Belo Horizonte, com degustações e harmonizações especiais para a data;
• 30/09 – Cerveja Grimor e Confraria da Cerveja oferecem Clube do LP tocando rock anos 60.

Nos vemos lá?

§11!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A vez da levedura

O levedo foi o assunto de setembro na Confece. Nesta quarta-feira, dia 8, a confreira Juliana Pimenta conduziu uma degustação especial no Haus München, onde provamos quatro cervejas de alta e baixa fermentação: Hacker-Pschorr, Baden Baden Bock, Old Engine Oil (Harviestoun) e Weihenstephan Vitus.

O levedo é um fungo microscópico cujo nome botânico é Sacchamromyces. Durante o processo de fermentação, consome açúcares fermentáveis e produz álcool e gás carbônico. Embora existam centenas de tipos de levedo, a maioria deles não é apropriada para a fabricação da bebida. Para essa finalidade, são usadas as Saccharomyces cerevisiae, e variantes como Carlsbergensis ou uvarum.


De modo geral, podemos classificar as variações cervejeiras de Saccharomyces em dois tipos funcionais:

Leveduras de alta fermentação: Formam as cervejas de fermentação de superfície, pois as leveduras flutuam no líquido. Utilizadas em processos fermentativos entre 15 e 25°C. Produzem aromas típicos frutados e, em alguns casos, condimentados. Não fermentam bem a temperaturas mais baixas. Dentro das cervejas deste tipo de fermentação estão: Bitter Ale, cervejas Belgas de Abadia, Porter, Stout, Pale Ale, Weissbier.

Leveduras de baixa fermentação: Estes fermentos se instalam na parte inferior do recipiente. São ativas a temperaturas mais baixas, entre 9 a 15°C para produzir estilos mais neutros do ponto de vista de aromas da fermentação, como as pilsen. Outros estilos de cervejas são a Bock, Dortmunder, Munchen.





Processo de fabricação de leveduras no Brasil:

As leveduras são recebidas em caminhões de aço inox próprios para transporte de produtos alimentícios. Em seguida, são analisadas e estocadas em um tanque de inox com isolamento térmico e, mais tardar, conduzidos a uma etapa de lavagem em que são eliminados compostos que podem dar um sabor amargo ao produto final.

A levedura lavada é encaminhada para um processo de autólise. Nessa fase, realizada sob temperatura e pH controlados, ocorre uma reação enzimática e conseqüente ruptura das células, cuja velocidade e eficiência podem ser potencializadas pelo sal, que atua como catalisador da reação, acelerando a velocidade e melhorando a eficiência do rompimento das células.

Depois disso, é levada para um grupo de máquinas onde o extrato é separado da parede celular. O extrato é pasteurizado e concentrado e, por fim, comercializado nas formas líquida, em pasta, semi-pasta, em pó - quando secado em spray drier – ou misturado com condimentos.

Todo o processo de fabricação dura em média 32 horas e cada tipo de extrato possui uma variação de matéria seca e de teor de sal. O líquido tem 50% a 65% de matéria seca, o em semi-pasta tem 70% e o em pasta 80%. Já o em pó apresenta uma porcentagem de 96%. Em função disso, têm diferenças de preços e aplicações.

O sabor e o aroma da cerveja são muito complexos. Não só o malte, lúpulo e água  têm um impacto sobre o sabor. O mesmo acontece com a síntese de fermento, que faz subprodutos durante a fermentação e maturação. A levedura é responsável por  um grande número de compostos aromáticos , tais como:
  •  acetaldeído (aroma de maçã verde)
  •  diacetil (sabor ou aroma de amanteigado, manteiga)
  •  sulfureto de dimetilo (DMS) (sabor ou aroma de milho doce, cozido veggies)
  •  cravo (que lembra caráter picante do cravo)
  •  estery frutado / (sabor e aroma de banana, morangos, maçãs ou outras frutas)
  •  medicamentos (químicos ou de caracteres fenólicos)
  •  fenólicos (sabor e aroma de remédios, plásticos, Band-Aids, fumo ou cravinho)
  •  solvente (lembra acetona ou laca)
  •  enxofre (lembra ovos podres ou queimados encontrados)

domingo, 5 de setembro de 2010

Encontro em Tiradentes

De 20 a 29 de agosto, foi realizada mais uma edição do Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes. Neste ano, o tema foi dedicado inteiramente às mulheres. Chefs internacionais e grandes nomes da gastronomia do Brasil estiveram à frente das cozinhas e também nos bastidores do evento.

A mestre cervejeira Cilene Saorin, que inspirou a criação da Confece, foi uma das convidadas a ministrar um curso sobre "Introdução à Cultura das Cervejas", no Mercado da Cultura e Gastronomia, montado na praça da Rodoviária. É claro que não podíamos deixar de marcar presença.

A propósito, deixo registrada também a participação do homebrewer Felipe Viegas, da Taberna do Vale, no evento "Cervejas & Harmonizações - Uma gostosa mistura de cervejas e aperitivos", realizado no Centro Gastronômico Senac. E registro ainda para a Falke Bier com a Falke Estrada Real em Tiradentes - em programação paralela ao Festival.


Segue abaixo foto do meu encontro com a mestre Cilene:

sábado, 28 de agosto de 2010

Mulheres cervejeiras

Oi pessoal,

A Confece e a FemAle Carioca foram citadas no blog CINCO E TANTO. Confiram:

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O papel do lúpulo na fabricação da cerveja

A reunião da Confece deste mês foi dedicada ao ingrediente mais feminino da história da cerveja: o lúpulo. Além de ser uma flor linda e delicada, o lúpulo é um dos grandes responsáveis pelo aroma e pelo amargor da cerveja. E tem mais: o primeiro registro de adição de lúpulo foi feito por uma mulher, a Santa Hildegard von Bingen, nossa padroeira.

Para quem não sabe, lúpulos são plantas que podem ser machos ou fêmeas. As plantas macho são utilizadas para reprodução (fertilização) e não têm aplicação na cerveja. Já as plantas fêmeas produzem um cone de lúpulo que contém as propriedades químicas que são utilizadas no processo de fabricação de cerveja. Esse material é conhecido por lupulina.

Existem basicamente dois tipos de lúpulo: o aromático e o amargor. 

Os lúpulos aromáticos são caracterizados por terem teores ácidos alfa baixos, níveis mais altos de ácidos beta e um perfil de óleo associado a bom aroma. Esses lúpulos geralmente são usados como lúpulos de acabamento ou condicionadores e são adicionados ao mosto normalmente nos minutos finais da fervura.

Lúpulos amargos possuem um nível bem mais elevado de ácidos alfa do que de ácidos beta. Esses geralmente são utilizados no processo de fervura para extração do amargor.

Existem algumas variedades que são consideradas “duais” como, por exemplo, o Northern Brewer, Cluster entre outras.

Na reunião de agosto, vimos as farias formas de acondicionamento do lúpulo. Os mais comuns, porém, são os produtos em pellets (muito usados pelos produtores artesanais) e em extratos.

A utilização do lúpulo (Humulus lupulus) tornou-se popular nas cervejarias no século XVI e é considerado o principal aditivo de aroma e paladar da cerveja, contribuindo também para a sua estabilidade microbiológica e físico-química.

Vimos, ainda, formas de estocagem e os diversos tipos de lúpulo existentes. A tecnologia atualmente existente permite isolar os diversos componentes do lúpulo, de modo a obter diferentes produtos, que podem ser concentrados de ácidos alfa puros (que cedem ao mosto ou cerveja o paladar amargo), concentrado de ácidos beta e óleos essenciais (cedem à cerveja o aroma típico de lúpulo).

Estudamos em detalhe as fichas de descrição e qualificação do lúpulo, que envolvem linhagem, maturidade, rendimento, modo de crescimento, reações à colheita e doenças, secagem, empacotamento, estrutrua do cone, lupulina, aroma, porcentagem de ácidos alfa e beta, co-humuleno, armazenagem, conteúdo de óleo, etc.

Debatemos também sobre os processos de First Wort Hopping (lupulagem do primeiro mosto) e o Dry-Hopping. E, por fim, vimos duas receitas de cerveja: Índia Pale Ale e Pilsen, para identificar as diferenças na produção. 

Degustação da noite:
1. Bombardier Premium Bitter: Cerveja estilo English Pale Ale / Extra Special Bitter. Apresentou média carbonatação, boa transição, sem partículas suspensas. Cor âmbar, brilhante, aroma equilibrado de malte e lúpulo, excelente drinkability, amargor moderado, médio corpo. 5,2% Álcool. Agradou muito.
2.  Pilsner Urquel: Creme e transição médias. Dourada, brilhante. Aroma de lúpulo marcante. Sabor intenso e persistente. 4,4% Álcool. Presente da Mamãe Bebidas!
3. Ruddles County: Special / Premium Bitter, tem presença forte de lúpulo aromático. Muito carbonatada, vívida. Linda apresentação. Muito cremosa, mas um pouco aguada. Cor cobre / avermelhado brilhante. Boa transição, muito amarga.
4. Urthel Dark Ale: Boa carbonatação, bem encorpada. Doce moderado. Toffe, uva passa, licor chocolate. Partículas suspensas. Oleosa. 7,5 % Alcool.
5. Flying Dog India Pale Ale: IBU 60 e 7,1% Álcool. Explosão de lúpulo. Borbulhante.

Escala de IBU (International Biterness Unit):
Somente como referência, as cervejas brasileiras mais populares, do estilo Standard American Lager, tem de 8 a 15 IBU, que é a escala em que se mede o amargor da cerveja. Uma verdadeira pilsen tem de 35 a 45. Alguns estilos, como a Flying Dog IPA, são hiperlupulados e podem ter de 60 a incríveis 120 IBU. Já as cervejas estilo lambic possuem, no máximo, 10 IBU.

Se você quiser saber mais sobre o assunto, seguem nossas fontes de pesquisa:
* Cervesia: Matthias R. Reinold
* Wikipedia
* WE Consultoria
* Cerveja artesanal
* How to Brew, de John Palmer

terça-feira, 27 de julho de 2010

Formação Confece

Mesmo há três anos marcando presença na cultura cervejeira, muita gente não sabe a formação oficial da Confece. Segue nomes e cargos:

-Ingrid Paulsen - presidente
-Eulene Hemétrio - vice-presidente
-Luisane Vieira - diretora de produção
-Ludmilla Fonttainha - diretora de comunicação
-Lígia de Matos - assessora de comunicação
-Graziela Sarreiro - diretora financeira
-Clarissa Mendes - diretora jurídica
-Juliana Pimenta - diretora de eventos
-Adriana Santana - assessora de eventos
-Watylla Vargas - diretora comercial

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Muito sobre malte

Em julho, nossa reunião foi sobre o universo do malte e toda sua complexidade. Para aprendermos melhor sobre o assunto, nossa presidente (Ingrid) trouxe um convidado super especial: Fábio Teleginski.

Ele é engenheiro de alimentos e cervejeiro formado pelo Senai da cidade de Vassouras. Trabalha na Cooperativa Agrária, na área de Assistência Técnica de Malte, onde assessora cervejarias de todo o Brasil e auxilia no desenvolvimento e melhoramento de produtos, com destaque para as cervejas especiais.

Tivemos uma noite muito rica e instrutiva. Fomos recebidas pela confreira Adriana em sua casa, para maior conforto dos convidados e ouvimos a palestra sobre o malte. Fábio nos mostrou detalhadamente as formas de cultivo, a estrutura química e os diferentes tipos de malte, além de informações sobre armazenagem e logística.
Veja algumas fotos:

Fábio explicou para nós tudo sobre o malte

E depois da aula, muita confraternização. Detalhe para o nosso convidado de honra, o padrinho Falcone (de jaqueta com detalhe em amarelo)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aniversário Pão e cerveja



No dia 29 de maio, o programa Pão e Cerveja, da jornalista e amiga Fabiana Arreguy, completou um ano no ar com muita cerveja boa e debate de alto nível. Transmitido ao vivo da nanocervejaria Kud Bier, no Jardim Canadá, teve duração de duas horas e depois foi só festa.


O espaço foi invadido por cervejeiros artesanais e apreciadores de cerveja de qualidade. Ao som de música e tira gostos típicos alemães, foi uma tarde mais que agradável, onde foi possível encontrar amigos do mundo cervejeiro, trocar experiências e conhecer um pouquinho das “braçagens artesanais” que estão sendo feitas pelos amantes dessa bebida cada vez mais apreciada. E claro, não poderíamos ficar fora dessa grande oportunidade de degustar produções de toda parte do estado!


Muito cobrada por todos os colegas cervejeiros, infelizmente não pudemos disponibilizar a Conceição, mas daqui a uns dias já estaremos com ela nas mãos, apreciando a terceira edição da nossa pioneira!


Enquanto ela não chega, ficam imagens do engarrafamento.....







Fazeção 3


No dia 22 de maio nos reunimos para refazer a terceira edição de Conceição. Dessa vez, fomos calorosamente recebidas pelo casal Gabriela, ou Lela, e Paulo, ou Patrus. A “Fazeção” aconteceu na casa de Patrus, com um equipamento que virou sonho de consumo da Confece!






Além de toda tecnologia envolvida para facilitar o processo, ainda tivemos uma verdadeira aula sobre todas as etapas, ministrada de maneira descontraída e simples, pelos amigos Falcone (sempre!), Lela e Patrus.


Energia positiva para um bom resultado foi o que não faltou! Sempre sob os olhares atentos das confreiras, todo o preparo foi feito muito carinho. Foram cerca de prazerosas 12h de muito aprendizado e vontade de repetir o sucesso da Conceição, que dessa vez vai vir com uma novidade....

Depois de um sábado super agradável, nosso muito obrigado à D. Rosângela, Patrus, Lela e Falcone!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Confece na Expocachaça

Na próxima sexta-feira, 28 de maio, às 16h, a confreira Ludmilla Fonttainha irá representar a Confece na Mesa Redonda "A Revolução das Cervejas Especiais no Brasil", durante a Expocachaça 2010, em Belo Horizonte.

Veja mais informações:

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ambev busca candidatos a mestres cervejeiros

A AmBev lançará, dia 20/05, um programa para formação de mestres cervejeiros e engenheiros industriais. Os selecionados passarão por doze meses de treinamento no Brasil e até seis meses no exterior.

Estudantes de todo o país, formados desde o segundo semestre de 2008 ou cursando o último ano dos cursos de engenharia, química, farmácia, agronomia e biologia podem se inscrever até o dia 20 de junho pelo site www.traineeindustrialambev.com.br , que será lançado nesta quinta-feira, 20/05. A página também hospedará blogs de profissionais que ingressaram na companhia como trainees, pelo programa já mantido pela companhia há 19 anos, e hoje são mestres cervejeiros e engenheiros industriais da empresa.

O salário inicial é de R$ 3.700,00 mais benefícios como assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida, previdência privada, vale refeição, vale transporte e 14º salário, entre outros.

Mais informações sobre o processo estarão disponíveis a partir desta quinta no site www.traineeindustrialambev.com.br.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Equipamentos de fabricação

Nesta quarta-feira, 12 de maio, tivemos a honra de receber o presidente da Acerva Mineira, Henrique Oliveira, como convidado especial no encontro da Confece. Os equipamentos para fabricação de cerveja foram o foco desta primeira reunião destinada ao aprofundamento dos conhecimentos sobre produção de cerveja artesanal. Ao longo deste ano, iremos debater sobre cada uma dessas etapas, como os processos de brassagem, fervura, fermentação, envase, entre outros.



Antes de começar a degustação dirigida pela confreira Clarissa, experimentamos a primeira cerveja fabricada pela confreira Watylla, recém-chegada no grupo. A cerva, uma Pale Ale, impressionou e foi uma das preferidas da noite.

 
Logo em seguida, com efeitos onomatopéicos, desenhos e muitas metáforas, Henrique traduziu com maestria diversos processos e tirou dúvidas que pairavam sobre nossas cabeças sobre os equipamentos de produção.



Simultaneamente, passamos para as cervejas oficiais da noite. Dessa vez, porém, não fizemos uma degustação como de costume, para focarmos nossa atenção ao tema do encontro. Foram elas:


1. Lucan Export 
Estilo: Bohemian Pilsener
Teor alcoólico: 5,3%
País: República Tcheca




2. Pauwel Kwak
Estilo: Belgian Strong Ale
Teor alcoólico: 8,4%
País: Bélgica
OBS: É do mesmo fabricante da cerveja Deus - a cervejaria Bosteels.


3. Green's Herald
Estilo: Standard Bitter
Teor alcoólico: 4%
País: Inglaterra
OBS: Cerveja sem glútem, refermentada naturalmente.



4. Murphy's Irish Stout
Estilo: Dry Stout
Teor alcoólico: 4%
País: Irlanda
OBS: Possui o tradicional sistema Draughtflow, responsável por criar uma espuma extremamente cremosa. Utiliza malte torrado e malte de chocolate na sua produção.


E, para desfecho da noite... uma preciosidade do chef Adriano: torta de Ferrero. Espetacular!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um brinde à Abradeg!

A cultura da desgustação de cervejas especiais está mesmo ganhando força no Brasil. Recentemente foi fundada, no Rio de Janeiro, a Abradeg (Associação Brasileira de Degustadores de Cerveja) - única associação do gênero legalmente fundada com representação em diversos estados brasileiros e no exterior.

Ontem, a Confece se reuniu com Pedro Padilha, vice-presidente da entidade, para conhecer melhor os objetivos da Abradeg e apoiar o fomento da cultura cervejeira no Brasil. O encontro aconteceu no Frei Tuck, ao som espetacular do Club do Vinil, com o melhor da música instrumental.

A empolgação de Pedro é contagiante e sua organização mostra o cuidado que a Abradeg está tendo em gerir um projeto tão ousado e com tanto potencial de crescimento.A associação já nasce com uma missão bem desenhada, que é promover a Degustação de Cerveja e a produção de cerveja artesanal e industrial nos planos científicos, tecnológicos, artísticos, didáticos e de Cultura geral, em atividades no Brasil e Exterior.

A entidade pretende ser reconhecida como uma entidade de classe forte e legítima, além de representar uma referência em cursos, serviços e soluções para o aprimoramento da profissão do Degustador de Cerveja (Beer Sommelier) no Brasil.

Se continuar assim, vai conseguir logo atingir seus objetivos. Já de cara, ele contou de uma porção de eventos já organizados no Rio, como uma degustação especialíssima feita no Castelo do Vinho.

Pedro contou também a novidade quentinha de que temos um novo representante da Abradeg em Minas: o homebrew Rodrigo Lemos.

Desejanhos toda a sorte à Abradeg e parabenizamos seus dirigentes pela brilhante iniciativa.

Estamos juntos nessa!
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terça-feira, 20 de abril de 2010

Preços de chopp em BH

A Confece realizou essa semana uma pesquisa de preços do barril de 50 litros de chopp pilsen em Belo Horizonte, para delivery. Segue abaixo, pela ordem de menor preço:


CHOPP                         PREÇO                       TELEFONE
Ashby                             225,00                       3421-7028
Wäls                               230,00                       3378-6780
Trovense                         240,00                       3378-6780
Brusk                              250,00                       8789- 4955
Malta                              250,00                       3284-2727
Kaiser                             300,00                       3327-1300
Germana                         310,00                       2512-3999
Backer                            325,00                       3223-9554
Brahma                           325,00                       3223-9554
Albano's (Antarctica)       335,00                       3281-8606
Antarctica                       350,00                       3378-6780
Krug Bier                        350,00                       3507-0777
Falke Bier                       445,00                       3378-6780

Atualização: 23/04/2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

4ª Reunião do Ano - Novidades à Vista

A reunião mensal da nossa Confraria Feminina de Cerveja foi realizada no dia 14/04. Anfitrionada pela Luisane, todas estivemos presentes e o tema da noite foram as "novas cervejas do cardápio do Haus Munchen". Nosso anjo da guarda foi o Elvis e o chef Adriano caprichou na harmonização. Deem uma olhada:

1 - Cerveja Pedigree (Classic English Pale Ale), da cervejaria Marston's da Inglaterra - não fez muito sucesso.
2 - Cerveja India Pale Ale (Estilo India Pale Ale), da Fuller's inglesa - sempre um prazer!
3 - Cerveja Malheur 12 (Belgian Dark Strong Ale), da cervejaria belga Lantsheer - muito saborosa.

4 - Cerveja Double Chocolate Stout (Ale Stout), da inglesa Young's - agradou bastante.
5 - Cerveja Ola Dubh - óleo negro em gaélico - 18 maturada nos barris de carvalho que abrigaram o Highland Park por 18 anos. É da cervejaria escocesa Harviestoun - foi o ponto alto da noite definitivamente!

O cardápio, como já mencionado, não deixou a desejar: pato em leito de lentilhas com petit gateau salgado; galeto com molho barbecue e fritas e strudel com calda de chocolate e chantilly (surreal).

Durante a noite, decidimos a programação de todo o ano, os convidados de cada futura reunião e também já marcamos uma nova "fazeção" da Conceição. Mas a notícia mais importante é a chegada de uma nova confreira: Watylla Vargas. Seja muito bem-vinda!!!

Em breve traremos mais informações. Aguardem!!!
Todas essas informações foram retiradas da maravilhosa ata feita pela Luisane!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Harmonização Devassa

Amigos, no dia 12 de abril, a Confece participou de uma degustação dirigida no Bar Devassa (Savassi - BH) com alguns amigos da imprensa e da Confraria-BH. Foi uma noite agradabilíssima, regada a muito chope e a um cardápio selecionado pelo chef Ricardo.

O cervejeiro Diego Aun foi nosso mestre de cerimônias e apresentou as surpresas da noite (os nomes dos pratos são uma atração à parte):

- Começamos pelo "Meu Chapa Camarão" acompanhado da Loura (chope pilsen) - nem precisa de tradução.

- Pizza marguerita com massa de tapioca, que harmonizou com o chope Sarará (weiss) - sensacional!

- "Carnuda" para acompanhar a ruiva (tropical ale) - filé, bacon e mandioca na medida certa.

- "Bem Dotado", o par perfeito para a índia (índia pale ale) - para os curiosos, é uma linguiça bem picante.

- E para finalizar, provamos a maravilhosa "Gulosa", para acompanhar a negra (dark ale) - um petit gateau bem leve, mais sorvete e calda de chocolate (sem comentários)...

Resumindo: muito riso e muita diversão e, é claro, palmas para o chef ao final da noite.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Minas quer ser também o Estado da cerveja

Já conhecida mundialmente pela qualidade da cachaça, Minas Gerais quer se tornar também uma das referências nacionais quando o assunto é cerveja especial. Tanto é que os cervejeiros mineiros e a Secretaria de Turismo de Minas Gerais iniciaram um planejamento para montar a Rota da Cerveja de Belo Horizonte, com o objetivo de aproveitar o potencial da cultura cervejeira local.

O circuito promete ser um dos grandes atrativos turísticos do Estado para 2014. Entre um jogo e outro, será possível visitar diversos produtores e bares especializados, que já estão investindo pesado na diversificação de estilos de cerveja e na criação de ambientes especiais de degustação.

Veja mais no blog: Belo Horizonte de olho em 2014

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um super presente

No início de abril foi aniversário de nossa amiga e confreira Graziela e olha que sucesso o presente que ela ganhou de nosso padrinho, o Marco Falcone!!!

Para aqueles que não reconhecem o rótulo e/ou ainda não tiveram o imenso prazer de experimentar, essa é uma garrafa da Vivre, a nova lambic da Falke Bier, à base de jabuticaba. Imperdível!!! Isso é que é presentão!!!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Semana Santa com cerveja

A confreira Adriana esteve em Sampa no feriado de Páscoa, onde visitou o Frangó - um dos points cervejísticos da capital paulista.



Com uma carta excepcional de cervejas, o local impressiona pelo bom atendimento e instalações minuciosamente decoradas.




Na mesa, claro, deliciosas cervejas...


... acompanhadas pela famosa coxinha do Frangó.



Taí a dica. Vale a pena conferir!

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