terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bélgica - O paraíso da cerveja!

Gente!!! Vejam a reportagem que saiu no Caderno de Turismo do Jornal Estado de Minas esta semana. Outubro é mesmo o mês da cerveja!!!

Em Bruxelas, capital do país, até as lojinhas de conveniência são cheias de opções deliciosas. Nos bares, então, os amantes do lúpulo se esbaldam entre bebidas servidas em torneiras ou garrafas

Para o bom entendedor de cerveja, meia palavra não basta. É preciso ver, degustar, sentir o cheiro. Como fazer? Pé na estrada. Se escolher a Alemanha como destino cervejeiro, terá pela frente exemplos de pureza no processo de fabricação e na manipulação dos ingredientes – até lei existe para garantir a idoneidade. Se optar pelo Reino Unido, encontrará a tradição dos pubs e a preocupação com a qualidade e o sabor. A surpresa, porém, fica por conta da Bélgica. Nenhuma outra parte do planeta tem tanta diversidade da bebida: são mais de 1,5 mil rótulos, entre industrializados e artesanais.

Quem aprecia novidades e descobertas no mundo do lúpulo e da cevada descobre o paraíso em Bruxelas, capital do país. A cidade satisfaz gostos singulares e oferece variedade. Tem pilsen, de trigo, lambic, bock, stout, com frutas e até produzidas especificamente por monges. São tantas as alternativas que até as lojas de conveniência precisam de pelo menos duas geladeiras e várias prateleiras para acomodar garrafas das mais variadas cores, formas e proporções. Portanto, escolher um bar para se acomodar e, com toda a calma, apreciar as especialidades da casa faz parte da deliciosa cultura belga.

Para início de conversa, um tour etílico em Bruxelas exige (também) uma certa dose de informação. Perca (ou invista) algumas horinhas em uma cervejaria artesanal ou em um museu para ter uma noção da indústria local. Quem dispuser de pouco tempo para conhecer Bruxelas pode optar pela Brewer’s House, localizada na Grand Place. As instalações da sede da associação dos cervejeiros belgas ficam no subsolo. O visitante tem acesso a instrumentos de fabricação de cerveja e a um vídeo sobre a linha de produção. Em seguida, o dono oferece degustação da Paradise, produzida por ali mesmo.

Com o mínimo de estudo debaixo do braço, está (quase) tudo pronto para explorar o Centro de Bruxelas em busca de pubs aprazíveis e recheados de variedades. Ao deixar para trás a Grand Place, dê uma passadinha na clássica fábrica de chocolates Godiva e forre o estômago para não fazer feio na capital belga. Dê um alô ao Manneken Pis, famosa estátua, e, a partir dali, caminhe pelas ruelas com o olhar atento para bares e restaurantes. Olhe os cardápios nas ruas, dê uma geral nos ambientes e se entregue a um deles.

Vale passar uma tarde no Chez Moeder Lambic. Com o sugestivo lema Beer is the answer (Cerveja é a resposta), o local oferece mesinhas, cadeiras e guarda-sóis na área externa e bancadas de madeira no lado de dentro. O som ambiente é por conta do rock n’ roll. As simpáticas garçonetes falam inglês com fluência e se mostram preparadas para apontar o melhor caminho para os impressionados clientes. Afinal, são 46 opções de cervejas on tap (nas torneiras) e mais de 200 em garrafas. E, uma vez diante de caminhos nunca dantes navegados, melhor se mostrar humilde e pedir ajuda.

É bem provável que a mocinha de jaleco preto sugira um início pelas cervejas leves, com menor graduação alcoólica e de baixa fermentação. Ainda assim, um recado: deixe de lado as belgas mais comuns, como Duvel, Chimay e Stella Artois, pois essas podem ser encontradas em qualquer loja de conveniência local. Prefira, então, alguma mais suave das taps. Se estiver acompanhado, evite escolher as mesmas marcas. Assim, é possível experimentar um maior número de cervejas. Certamente, cada gole será uma descoberta.

A partir desse ponto, é interessante dar espaço à ousadia. Chega a hora de explorar o cardápio das engarrafadas. Só cuide para não se atrapalhar no momento da escolha. Algumas delas custam 200, 250 euros. Mas não se assuste. Há cervejas artesanais na faixa dos 10, 15 euros. Entre elas, uma surpresa: a Tournay Noire, stout encorpada extremamente saborosa. A garrafa fica na mesa e descansa em uma cestinha de palha. Assim como a maioria das cervejas belgas, o cliente bebe em um copo do próprio rótulo. No fim da tarde, melhor voltar ao hotel de metrô, táxi ou ônibus.

Além dos bares especializados e dos restaurantes com dezenas de opções da bebida, Bruxelas oferece lojas com os mais variados badulaques, acessórios e marcas de cervejas locais e internacionais. É a chance de levar para casa alguns mimos cervejeiros e rótulos especiais, acompanhados dos copos. Mas bom mesmo é chegar preparado e bem informado à capital belga para seguir rotas específicas de cervejarias e bares. Para quem aprecia a bebida, há poucos lugares no mundo com tanta opção. Àqueles que embarcarem nessa viagem etílica, (muita) saúde!

Ponto turístico

É o centro geográfico, histórico e comercial da capital belga. Estão ali importantes prédios da arquitetura de Bruxelas, como a Câmara Municipal e o Hôtel de Ville (prefeitura). A cada dois anos, em agosto, a praça abriga tapete feito com milhões de begônias coloridas.

Belgas legítimas

Duvel -
É uma das engarrafadas mais populares da Bélgica, além de bastante conhecida internacionalmente. Significa diabo em flamengo. Revela cor amarelo brilhante e espuma cremosa e densa. Tem perfume envolvente e gosto frutado.

Pecheresse - Cerveja especialíssima, que leva 30% de suco de pêssego. É do tipo lambic, fermentada naturalmente a partir de micro-organismos de regiões específicas da Bélgica. O rótulo da cerveja chama a atenção pela imagem de uma mulher desenhada em estilo art nouveau.

Turnay Noire - Para apaixonados por cervejas do tipo stout, como a Guinness. Servida em uma charmosa garrafa escura, leva na composição apenas ingredientes naturais. Passa por dupla fermentação, a última delas na própria garrafa. Tem sabor forte e marcante. A graduação alcoólica chega a 7,6%.

Chimay - É produzida pela Ordem Trapista, de monges cervejeiros que mantêm cervejarias dentro de monastérios na Bélgica. São quatro variedades: vermelha, azul, branca e dourada. Têm sabor e graduação alcoólica bem diferentes. A azul, por exemplo, tem 9% de álcool na composição.

Delirium Tremens - A cerveja do elefante rosado tem gosto marcante e alta graduação alcoólica (9%), além de espuma cremosa e densa. Começou a ser produzida em 1989 e, nove anos depois, recebeu medalha de ouro em uma competição cervejeira em Chicago, nos Estados Unidos. A garrafa clara imita cerâmica.

Roteiro da loura

Brewers’ House
http://www.beerparadise.be/

Bier Temple
http://www.biertempel.be/

Moeder Lambic
http://www.moederlambic.eu/

domingo, 24 de outubro de 2010

Oktoberfest em Nova Lima

No último fim de semana fomos todas convidadas a comparecer à Oktoberfet realizada pela cervejaria Pfeiffer Bräu, em sua sede, em Nova Lima.

A recepção foi maravilhosa e o clima de festa alemã foi garantido por trajes típicos, comidas típicas, alemães típicos e, é claro, muita cerveja.


Todos os meses, a Pfeiffer Bräu realiza eventos comemorativos. Os interessados em saber mais podem acessar o seu site: http://www.pfeifferbrau.com/

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Artigos para cervejeiros

Não sei se é coincidência ou se estamos naquela época do ano, mas o fato é que os jornais estão mesmo dando espaço para a cultura cervejeira e a vez agora é do Jornal Estado de Minas e sua galeria de produtos para os amantes da bebida (com um certo juízo de valor, diga-se de passagem):

Ode à loura gelada

Os bravos precisam apenas de um copo humilde, uma cerveja gelada - de preferência barata - e de um abridor. Na ausência da ferramenta vale até improvisar, forçando a tampinha contra a mesa ou uma beirada saliente.

Porém, há quem goste de muita bossa para beber e, por isso, confere ao processo o status de um nobre rito, que pode incluir garrafa de quase R$ 200 e um abridor que custa mais que um engradado.

Veja a galeria de produtos:

http://www.em.com.br/app/galeria-de-fotos/2010/10/19/interna_galeriafotos,742/ode-a-loura-gelada.shtml

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reportagem - Cerveja à brasileira

Para os interessados no tema, saiu publicada na edição de hoje (Agropecuário do Estado de Minas) uma reportagem sobre a safra de cevada no Brasil. Sempre vale replicar!

Colheita de cevada no país deve chegar a 250 mil toneladas. Indústria cervejeira pode pagar mais por grãos de qualidade

O país vai colher mais cevada este ano. As lavouras do cereal no Brasil foram beneficiadas pelo inverno relativamente seco e pela primavera com baixa umidade e boa luminosidade. No total, foram cerca de 80 mil hectares semeados. E o resultado será positivo: a expectativa é alcançar 250 mil toneladas colhidas em terras brasileiras, com alta de 66% sobre a safra de 2009, de 150 mil toneladas. A colheita, que já teve início em São Paulo, deve ser iniciada antes do fim do mês na Região Sul, que registra 97% da área plantada. Em Minas Gerais também há registro de plantio, mas ainda muito incipiente.

A cevada, como os demais cereais de inverno, depende das condições climáticas. O maior problema é a chuva na época da colheita. Nas últimas três safras, obteve bom rendimento, mas a baixa qualidade do grão não atingiu os padrões exigidos pela indústria cervejeira, a maior consumidora do cereal. No ano passado, metade da colheita foi destinada à alimentação animal, com preços até 20% abaixo da cotação do milho.

A colheita de cevada na Região Sul fica na média de 3 mil kg/ha. A cevada no Paraná, com área cultivada de 45 mil hectares, foi prejudicada pela seca na fase reprodutiva e por doenças, como ferrugem da folha e oídio, que danifica o tecido e diminui a fotissíntese.

Segundo o pesquisador da Embrapa Trigo Euclydes Minella, o cuidado a partir de agora será com manchas foliares, principalmente a marrom e a giberela, que podem ser favorecidas pela elevação da temperatura e da umidade. Ele acredita que a aplicação preventiva de fungicidas apropriados pode ajudar a evitar danos.

A cevada produzida no Brasil é empregada na transformação do malte, desde que os grãos apresentem algumas características como umidade abaixo de 15%, poder germinativo e classificação comercial. Para reduzir perdas, a colheita deve ser feita em dias secos, evitando as primeiras horas do dia. A máquina colheitadeira deve ser bem regulada para minimizar perda de grãos retidos na espiga, quebra ou descascamento. O ciclo mais curto da cevada permite a colheita antes dos outros cereais de inverno, como aveia, canola, triticale e trigo, otimizando máquinas e mão de obra e possibilitando adiantamento da semeadura da safra de verão.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cerveja artesanal ganha cada vez mais espaço na mídia

A cultura cervejeira está ganhando um bom espaço! Esta semana, a Folha de São Paulo publicou matéria de página inteira sobre fabricação de cerveja artesanal. Quem quiser conferir acesse o link:

http://www1.folha.uol.com.br/comida/814148-producao-caseira-de-cerveja-vira-frisson-em-sao-paulo.shtml

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Curiosidade - conheça o sabonete de cerveja

Agora já é possível tomar banho de Stella Artois ou Guinness! Saiu uma nota curiosa na revista Casa e Jardim sobre sabonetes feitos com cerveja:

Os amantes de cerveja já podem tomar banho com a bebida: foi lançado o Beer Soap, um sabonete feito de lager e malte (tipos de matéria-prima de cerveja). Há quatro tipos: Stella Artois (azul), Newcastle Brown Ale (salmão), Kronenbourg 1664 (amarelo) e Guinness Draught (rosa). O fabricante assegura que você não vai ficar cheirando a bêbado, mesmo porque há outras fragrâncias misturadas como pinho, lavanda e cedro. Sai por 4,99 libras no site Firebox.